O ônibus espacial Endeavour fez sua última viagem hoje.
Segundo vários especialistas aeroespaciais, os ônibus espaciais são versáteis, pois fazem várias missões sem serem substituídos e a aposentadoria deles trará a NASA vários prejuízos. Um bom exemplo disso foi o programa Apollo. Somente as cinco últimas missões Apollo (da Apollo 11 à Apollo 16) custaram aos cofres da Nasa o equivalente a R$ 35 bilhões. Os ônibus espaciais custaram apenas 15% desse valor em todas as suas missões, desde 1986.
História dos ônibus espaciais: A história dos ônibus espaciais é um tanto embaraçosa. Em janeiro de 1986 a NASA lançava o ônibus espacial Challenger. O lançamento foi adiado diversas vezes. Na data do lançamento, a nave partiu com 1h35min de atraso. Após a decolagem, o ônibus explodiu no ar, matando os sete astronautas, entre eles uma professora, a primeira civil a entrar em uma nave espacial.
Após aquela tragédia, os ônibus espaciais evoluiram. Sua popularidade ganhou força com a implantação da Estação Espacial Internacional (na década de 80 os EUA não tinham estações em órbita). Ficaram mais modernos e versáteis, pois levavam e traziam mantimentos e astronautas da estação para a Terra e vice-versa.
Tema comum em filmes do gênero, os ônibus espaciais se tornaram mais conhecidos do público. Vários filmes mostram o ônibus espacial, como Cowboys do Espaço e Armageddon.
Em 2009 a NASA anuncia a aposentadoria do ônibus espacial, se tornando real em 2010, com a aposentadoria dos ônibus Atlantis e Discovery. O último voo do Endeavour estava marcado para novembro do ano passado, mas só agora o STS-134 saiu do papel, levando seis astronautas à Estação Espacial Internacional. Esperamos que esses ônibus tenham servido de experiência para as missões futuras, e que sirva de lembrança para os que os acompanharam.
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